quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Merci, bien-aimé

O que seria de mim sem as suas mãos? O que seria de mim sem os seus pés? O que seria de mim sem o seu riso doido que viola, obscenamente, o meu calar? O que seria de mim sem os seus vesgos olhos que acham belo o meu desespero? O que seria de mim sem as canções de Blunt que ontem você me trouxe da sua outra morada? O que seria de mim sem você, amor, nesses dias de claustro, lavor intenso e tantos, tantos, tantos abismos?

2 comentários:

  1. O estado amoroso tem dessas coisas, tudo tem sido natural e nem tanto quanto queria. O que seria de mim sem o seu verde para meu descanso? O que seria de mim sem sua voz para me guiar, sem sua estranha quietude que tão bem me enlouquece? Chegará o tempo do sol e dos voos. Bjsamovc, (carlos)

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  2. Que bonito amor, e que belo poema em prosa!

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