Diante da fria intempérie do teu dorso.
Eis a minha alma - em curso, sozinha.
Eis o que te dou, o que te dei, tão minha:
A alma - terna, líquida, eterna, inquieta,
E a poesia: ávida pétala pendida, tão nua.
VILMA, Ângela. Poemas para Antonio. Salvador: P55 Edições, 2010.
Hoje é o aniversário de Ângela Vilma. Infelizmente não pude abraçá-la porque agora moramos em cidades diferentes, mas, logo cedo, peguei os seus Poemas para Antonio e li alguns dos seus versos como se fizesse uma oração, e pedi a Nossa Senhora da Poesia que abençoe a minha querida amiga alada, de alma terna, líquida, eterna, inquieta.