Tive um aluno cujo
sonho era dirigir carretas. E ele conseguiu. Há alguns anos, Bruno percorria
feliz as estradas do Brasil, levando mercadorias de norte a sul.
Ontem, na Curva do
Cavaco, na BR 116, entre as cidades de Feira de Santana e Antônio Cardoso, a
carroceria de uma carreta que vinha na pista contrária descontrolou-se e bateu
de frente com a carreta de Bruno.
Hoje, a avó, a esposa,
a filhinha de três meses (Bruna), os tios, os primos e a maior parte dos
habitantes da Colônia Treze, povoado da cidade de Lagarto, em Sergipe, estão
esperando o corpo do jovem trabalhador de 28 anos de idade – que era querido
por todos por sua generosidade, alegria e compromisso – para dizer adeus.
Chove muito por lá e,
apesar de já ser junho, faz silêncio.
Tive o prazer de conhecer o Bruno e sua veia humorística na ceia de Natal do ano passado. Espirituoso, tirou sarro dos pratos, dos vinhos, dele mesmo (como fazem os sábios) e da família. Contou causos de estrada, e via-se que ele amava o trabalho que fazia. Imagino quão doloroso está sendo esse adeus para os familiares e amigos. Minha solidariedade. Bjsamovc, (carlos)
ResponderExcluirLembro de ouvir atentamente vocês contando os causos dele pós Natal e rimos muito tomando o café da tarde. Por que tem que ser assim?
ResponderExcluirPuxa, que triste, que triste...
ResponderExcluirouvi esta notícia, na hora achei triste. Agora lido em uma não notícia de jornal tornou-se uma tristeza com nome.
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