amado, jamais serei a tua Dora Diamant
simplesmente por que sou outra mulher
e tu és outro homem
não sei cantar na língua sagrada
e nunca sonhamos com Tel Aviv
no entanto desejo,
como a moça judia,
acolher-te o derradeiro gesto
e talvez o meu grito
também dissipe o eco
da última oração
Para Carlos, meu amado, porque hoje faz anos.
Isso é que é carta e isso é que é amor :)
ResponderExcluirbeijos
Parabéns aos três: autora, destinatário, poema.
ResponderExcluirSaudades, amiga.
Concordo com a Bípede. Bjs
ResponderExcluirQue lindo! Que lindo!
ResponderExcluirUm abraço para Carlos.
Muito tocante, delicado e preciso. Um lagarto oriental de origami.
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